segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Soneto Desequilibrado

Sempre fui tão sozinho, meu amor
Não fosse a companhia da labuta, o que poderia ser?
Ninguém suporta tanto sofrer
Alguém pra chamar de bem

Com ardor, todo amor dar sem dó nem dor
Um coração exaustivo
Em plena escravidão clamando por abolição
Ebulindo como um vulcão em erupção

Um amor prestes a se libertar
Não tema se entregar, pois assim não há amor
Só ama quem se dá sem dó nem dor

É, meu amor
Como amo e não sei viver sem ser amado
Com calor

Hailton Andrade

4 comentários:

Mila Botto disse...

Não preciso nem dizer que, pra variar, eu adorei, né?
Espero que um dia eu consiga te amar com todo calor que você merece. Mas saiba que do meu modo meio tortinho, eu te amo muito.

Beijos!

Ps: eu li antes com exclusividade, ah, morram de inveja! HAHAHA.

Anônimo disse...

O amor dignifica, purifica, eleva a alama.
A poesia é bela , eu fico feliz em poder encontrar-me em versos como seus, esse amigo assim tão tão sensível.

Abraços!

Anônimo disse...

Muito lindo!!!! Lí mais de três vezes para pegar cada sentido das palavras. Muito lindo!

Beijo!

Camila Mandarino disse...

"Só ama quem se dá sem dó nem dor"...

Frase linda linda!!

Ótimas poesias, Hailton!!