segunda-feira, 11 de julho de 2011

Minha mão

Alguém um dia me disse
"Nunca perde a mão"
Taí um elogio eterno e terno

Sincero de um jeito leve
Profundo como o silêncio
Tudo isso por causa de uma poesia

Ando até meio parado
Mas vez ou outra resolvo regressar
E aquele comentário sempre vem aqui

Aí me lembro de escrever
A poesia resolve renascer
Será que ainda sei?

Sei lá
Pra quê?
É só escrever

Hailton Andrade