Vou deixar você em paz por hoje. Enquanto escreves o artigo e o roteiro, abrirei umas cervejas e escreverei uma poesia sobre uma garota que conheci. Ela era charmosa, tinha um toque instigante. Gostava de desviar o olhar e não sabia o quanto ficava mais bonita assim. Tinha um tipo de poesia própria no jeito de ser, na música que ouvia, no filme que via. Era difícil encontrá-la. Ela tinha tudo em tempo, mas vivia sem tempo. Nunca me esqueci. A garota, apenas duas vezes vi. A ânsia pelo terceiro encontro era do tamanho dos desencontros. Por sorte, sempre fui otimista, por vezes até humorista. Quem sabe um dia ela seja um pouco diferente dessa poesia, que, como na história cotidiana da vida, não tem fim, ou sou eu quem não sabe como findar.
Hailton Andrade
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