quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tortura de Saudade

Há exatos quatro meses, meu avô materno, Antonio Ferreira, deixava este plano para se juntar ao ídolo dele - Waldick Soriano - em algum canto do céu, onde minha avó Sebastiana o esperava para bailar eternamente sob o som do romântico, e não brega, músico baiano nascido em Caetité. Para meu avô, Waldick era "o melhor cantor do mundo".

Segundo seu Antonio, pernambucano de fé, que só deixou de ir para igreja por motivos de saúde, um cantor precisa ter uma voz grave, forte, para ser bom. "João Gilberto tem uma voz pequenininha", dizia ele, reduzindo aquele que é um dos meus ídolos. Nunca me importei, afinal, Waldick também é nome constante na minha playlist. Um beijo vô... Essa simples homenagem é tua, visse?!

2 comentários:

Adelia Felix disse...

Que lindo! Você não é só um cara arruma as palavras no papel. Sua alma é de poeta mesmo!
Te admiro, Ton!

:)

Bjbjbjbjbj

Adelia Felix disse...

Que lindo! Você não é só um cara que arruma as palavras no papel. Sua alma é de poeta mesmo!
Te admiro, Ton!

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