segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Carta jamais enviada

Minha amada *******,

Esta é uma história sobre um presente que não pude te dar. Um objeto que diz eu te amo dando voltas através de todo oceano. Algo singelo e pequeno, mas afável como você. Eu sinto ser real, mas sinto não existir sem a realidade de você no meu coração. Juntos somos lenda, esse paradoxo me entristece e já não sei o que fazer. Nunca muda, nunca mudou. Sempre me balançou. Enquanto você não me olha, eu amo o que te amo e o que gostaria de te ver me amar. Amo cegamente com displicência, pois meu coração anestesiou minha razão. Amo completamente, sem deixar um vazio sequer. A ansiedade para te entregar esse objeto que diz eu te amo continua como a de anos atrás. Entregando-te um dia, espero ver sua singeleza no olhar, mesmo sabendo que nada mudará. Amando-te como nunca alguém amará e você nem a me olhar.

Hailton Andrade

3 comentários:

Rebecca Albino disse...

Honey baby... como você está?
Então, adorei o nome do novo endereço!
Gostei da carta para a amada também.
Depois conversamos melhor, coisitas a falar contigo.

Beijos.

Mila Botto disse...

lindo, simples e profundo. ;)

Anônimo disse...

Muito linda a sua carta. :)
Intensa.

Beijão, valeu por avisar do blog. ;)