Caído no gramado da dor
Noto que o juiz errou
Sequer cartão saiu
Nem pedir pra sair pediu
O crime das quatro linhas é anti-arte
Perde o time, perde o torcedor
Ganha quem é odiado pela bola
Brucutu, saravá e nunca mais
A ginga, o drible, a fantasia
Quero mais craques, ou seria demais?
Pelo fim da correria, da força física
Digo que fico, fico com a razão do gol
Daquele que age e depois, se quiser, pensa
Corre, sai, marca, aparece, deixa, marca
Jamais defende
A rede balança, faz chorar e rir
O povo vira povo
A arquibancada treme, o chão sai do lugar
Nascem, siamesas, alegria e tristeza
Assim é o futebol, tem que ser
Hailton Andrade
terça-feira, 13 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
Maria Luiza
Menina, minha filha
Cedo virou mulher
Fez bater forte o coração
Deixou o pai, o irmão
Caiu nos braços de um homem qualquer
Apaixonada, embarcou nessa onda
Tudo pra trás ficou
Na despedida sorriu
Atravessou o continente
Flutuou pelo mar
Só parou, somente, num bar
Ela desatinou, Chico avisara
Volta pra casa, sai do exílio
Aqui conosco a guerra é sem tiro
Não há cadeia ou sequer falta de amigo
A paz inexiste, mas é bom mesmo assim
Hailton Andrade
Cedo virou mulher
Fez bater forte o coração
Deixou o pai, o irmão
Caiu nos braços de um homem qualquer
Apaixonada, embarcou nessa onda
Tudo pra trás ficou
Na despedida sorriu
Atravessou o continente
Flutuou pelo mar
Só parou, somente, num bar
Ela desatinou, Chico avisara
Volta pra casa, sai do exílio
Aqui conosco a guerra é sem tiro
Não há cadeia ou sequer falta de amigo
A paz inexiste, mas é bom mesmo assim
Hailton Andrade
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