Nada reencarna tanto no futebol como a felicidade do torcedor. Ela é mais complacente com alguns do que com outros, mas não se apega a cores e jamais há de escolher um clube em definitivo. Só se entrega a quem merece, ao time que a merece. Porém, não faz oposição a tristeza como deveria. Essa briga, aliás, não é perdida, pois sequer existe. O abatimento é soberano entre arquibaldos e geraldinos. A alegria só morre e aguarda a hora de renascer, indiferente ao algoz opressor. É fugaz e fria. Dá tudo e, quando vai embora, não deixa nada além de saudade. Já a tristeza é dada, não faz exigências, está sempre pronta para se entregar a todo mundo. Será que é isso mesmo? Pode ser que não. O estádio está cheio de alegria no meio de toda essa tristeza envolta de perigo e decepção. Talvez seja só esse momento de agonia, que levou a alegria antes viva na criatividade do escritor.
Hailton Andrade
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Voto todo dia
Não tem fim
Eleição não termina
Só recomeça
O voto é parte do todo
Parece muito, mas é pouco
O importante não é só apertar botão
Escolher A, B ou Z
Importante é se importar, sempre
É bom que parem de brigar
Mania traiçoeira e cansativa
Essa de transformar tudo em futebol
Falo dos eleitores, nos pleitos torcedores
Aliás, torcer vem de distorcer
É BaVi? Então deixa
É eleição? Não se permita
O delírio político é tão sem graça
Já nasce querendo punir
Desculpa, mas discuta
Acorda, seja democracia dia-a-dia
Não canse de política
Não tem fim
Hailton Andrade
Eleição não termina
Só recomeça
O voto é parte do todo
Parece muito, mas é pouco
O importante não é só apertar botão
Escolher A, B ou Z
Importante é se importar, sempre
É bom que parem de brigar
Mania traiçoeira e cansativa
Essa de transformar tudo em futebol
Falo dos eleitores, nos pleitos torcedores
Aliás, torcer vem de distorcer
É BaVi? Então deixa
É eleição? Não se permita
O delírio político é tão sem graça
Já nasce querendo punir
Desculpa, mas discuta
Acorda, seja democracia dia-a-dia
Não canse de política
Não tem fim
Hailton Andrade
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Saudade
Saudade é, provavelmente, a palavra mais bonita da língua portuguesa. Tua beleza, entretanto, faz efeito igual ou até pior de quando a mulher amada nos ignora.
Saudade é algo para se ter, mas que precisa ficar no armário na maior parte do tempo. Reservar uma gaveta para ela não é demais, a regalia tem suas razões. É preciso tratá-la como algo precioso. Afinal, não ter saudade é sinal de pobreza de espírito. É olhar o extrato da alma e percebê-lo zerado, com possibilidade de saldo negativo.
Saudade, inicialmente, é como um amor que dá os primeiros passos. Com o passar do tempo, torna-se um fatasma dos mais assustadores. Saudade e tempo fazem uma guerra na qual a vítima única é você. Compartilhar a saudade talvez ajude a tratá-la, caso seja classificada de doença. Mas a saudade, quando problema, é egoísta. Ela só pensa nela, mas só quer você.
Saudade não tem expectativa de vida. Ela pode morrer em horas, minutos até. Porém, tem força para sobreviver por uma eternidade. Muitas vezes achamos uma maneira de antecipar seu sumiço, seu adeus. Mas nem sempre é possível. A saudade encontra no ódio o elixir da vida. Quando se ama, a saudade renasce e morre todos os dias. Quando se odeia, ela nasce e não deixa o plano das nossas vidas, jamais.
Saudade é, provavelmente, a palavra mais forte do nosso dicionário. Não tem uma definição simples que possa contemplar tudo aquilo que realmente podemos sentir por causa dela e por ela. Saudade não viaja o mundo com você. Até nessas horas ela é capaz de te deixar sozinho, uma vez que é desconhecida pelos estrangeiros e preferiu ficar distante dos outros abcs.
Saudade é ter amigos. Saudade é não ter amigos. Saudade dói. Saudade faz sorrir. Saudade cai no esquecimento. Saudade massacra o pensamento. Saudade não termina texto, saudade só começa. Saudade não quer ter fim, foge do ponto final. Saudade precisa de outra coisa...
Hailton Andrade
Saudade é algo para se ter, mas que precisa ficar no armário na maior parte do tempo. Reservar uma gaveta para ela não é demais, a regalia tem suas razões. É preciso tratá-la como algo precioso. Afinal, não ter saudade é sinal de pobreza de espírito. É olhar o extrato da alma e percebê-lo zerado, com possibilidade de saldo negativo.
Saudade, inicialmente, é como um amor que dá os primeiros passos. Com o passar do tempo, torna-se um fatasma dos mais assustadores. Saudade e tempo fazem uma guerra na qual a vítima única é você. Compartilhar a saudade talvez ajude a tratá-la, caso seja classificada de doença. Mas a saudade, quando problema, é egoísta. Ela só pensa nela, mas só quer você.
Saudade não tem expectativa de vida. Ela pode morrer em horas, minutos até. Porém, tem força para sobreviver por uma eternidade. Muitas vezes achamos uma maneira de antecipar seu sumiço, seu adeus. Mas nem sempre é possível. A saudade encontra no ódio o elixir da vida. Quando se ama, a saudade renasce e morre todos os dias. Quando se odeia, ela nasce e não deixa o plano das nossas vidas, jamais.
Saudade é, provavelmente, a palavra mais forte do nosso dicionário. Não tem uma definição simples que possa contemplar tudo aquilo que realmente podemos sentir por causa dela e por ela. Saudade não viaja o mundo com você. Até nessas horas ela é capaz de te deixar sozinho, uma vez que é desconhecida pelos estrangeiros e preferiu ficar distante dos outros abcs.
Saudade é ter amigos. Saudade é não ter amigos. Saudade dói. Saudade faz sorrir. Saudade cai no esquecimento. Saudade massacra o pensamento. Saudade não termina texto, saudade só começa. Saudade não quer ter fim, foge do ponto final. Saudade precisa de outra coisa...
Hailton Andrade
terça-feira, 9 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Pedra romena
Vermelha e laranja
Bruta, muda e linda
Esperando ser esculpida
Não sabe o que é o amor
-----------------------------
Dor
Sente sem reclamar
Tua face não deixa chorar
Apanha da vida, calou
-----------------------------
Trilha
Caminho a completar
Uma semana, tempo de criar
Algumas milhas a pular
-----------------------------
Etapa da vida
Tão cedo chegou
Ninguém percebe momento de flor
Há tempos desabrochou
-----------------------------
Pedra, sintoma de flor
Sorriso raro, caro
Me encontre, sem ferida
Bem vinda ao voltar
-----------------------------
Por enquanto, só saudade
Vez ou outra, suspiro
Um dia esquecimento
Mas sempre Jou Jou
Hailton Andrade
Bruta, muda e linda
Esperando ser esculpida
Não sabe o que é o amor
-----------------------------
Dor
Sente sem reclamar
Tua face não deixa chorar
Apanha da vida, calou
-----------------------------
Trilha
Caminho a completar
Uma semana, tempo de criar
Algumas milhas a pular
-----------------------------
Etapa da vida
Tão cedo chegou
Ninguém percebe momento de flor
Há tempos desabrochou
-----------------------------
Pedra, sintoma de flor
Sorriso raro, caro
Me encontre, sem ferida
Bem vinda ao voltar
-----------------------------
Por enquanto, só saudade
Vez ou outra, suspiro
Um dia esquecimento
Mas sempre Jou Jou
Hailton Andrade
domingo, 2 de setembro de 2012
Mar errado
Ah, mar sereno
Ah, mar certinho
Ah, mar bem ondulado
Ah, mar curado
Ah, mar calado
Ah, mar exato
Ah, mar falido
Amargurado
Hailton Andrade
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Até amanhã
Estar só não é nada bom
O inverno pede companhia
Sair na rua é agonia
Ficar em casa é fugir
Correr de um sofrer implacável
A solução está longe
Espalhada por aí
Nunca se sabe qual o ponto
Sempre três, dois ou um
Jamais final
Drama que persiste
Apenas sinto falta do até amanhã
As melhores palavras, a melhor frase
Procura-se onde escutar
Sou todo ouvidos
Aguardo o próximo amor
Hailton Andrade
domingo, 15 de julho de 2012
A caminhada
Abre o sorriso
Deixa o pessimismo de lá
Do alto eu vejo
Assisto seu charmoso caminhar
A timidez há
Vai caindo com o tempo
Não tem pranto nem lamento
É ver o momento passar
A juventude logo acaba
O mundo não para
O jeito é aproveitar
Reclamar não adianta, verás
Abre o riso
Deixa o abismo de lá
Do alto é difícil pular
Assisto de longe quem quer se arriscar
A agonia há
Vai passando com o tempo
Não tem perda nem aumento
É continuar a sonhar
A linha logo acaba
O caminho não chega
O jeito é ficar
Remanescer até decidir que irá
Hailton Andrade
A agonia há
Vai passando com o tempo
Não tem perda nem aumento
É continuar a sonhar
A linha logo acaba
O caminho não chega
O jeito é ficar
Remanescer até decidir que irá
Hailton Andrade
segunda-feira, 18 de junho de 2012
You
You are saving me
But no one knows
You are the sky i've looked
For a long time
I'm used to watching the sunset everyday
Though, here i can't find
It doesn't matter anymore
Cause i found your smile
And it's like seeing sunrise and sunset
At the same time
I certainly am the luckiest guy
You're my horizon, mine
Hailton Andrade
But no one knows
You are the sky i've looked
For a long time
I'm used to watching the sunset everyday
Though, here i can't find
It doesn't matter anymore
Cause i found your smile
And it's like seeing sunrise and sunset
At the same time
I certainly am the luckiest guy
You're my horizon, mine
Hailton Andrade
quarta-feira, 13 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Questions
How can you be so pretty?
How can i forget you?
How can you smile this way?
How can i smile without yours?
How can you love?
How can i live?
How?
Hailton Andrade
domingo, 27 de maio de 2012
Reflexão das gotas
As chuvas são um aviso
Elas chegam no tempo do meio
Justamente quando nada é certo
Alertam o que há de errado
Gotas são pontos de continuação
É tempo de definir
Mais histórias ou fim
Recomeço que surge
Começo que se vai
Chove e dorme
Acorda e segue
Amor que fica
Hailton Andrade
Elas chegam no tempo do meio
Justamente quando nada é certo
Alertam o que há de errado
Gotas são pontos de continuação
É tempo de definir
Mais histórias ou fim
Recomeço que surge
Começo que se vai
Chove e dorme
Acorda e segue
Amor que fica
Hailton Andrade
domingo, 13 de maio de 2012
Perdida Hiro
Ela falou, eu respondi
Ela se confundiu, eu esclareci
Ela errou, eu corrigi
Ela é a Hiro que eu conheci
É assim que as coisas são
É assim que as pessoas vêm e vão
Difícil parar nesse mundão
Quem não tem um dia de cão?
Ela veio do Japão
Sorridente e puramente incomum
Facilmente me conquistou
Não me disse idade ou sentimento
Só saiu e consigo levou meu nome
Não falava meu idioma, mas entendia meu coração
Hailton Andrade
Ela se confundiu, eu esclareci
Ela errou, eu corrigi
Ela é a Hiro que eu conheci
É assim que as coisas são
É assim que as pessoas vêm e vão
Difícil parar nesse mundão
Quem não tem um dia de cão?
Ela veio do Japão
Sorridente e puramente incomum
Facilmente me conquistou
Não me disse idade ou sentimento
Só saiu e consigo levou meu nome
Não falava meu idioma, mas entendia meu coração
Hailton Andrade
domingo, 6 de maio de 2012
Viagem utópica
Aqui ninguém samba
Todo mundo só quer dançar
Dia e noite, sem parar
Não há carnaval
Mas receio
Em breve a quarta de cinzas chegará
No caminho das montanhas
Percebo que o sonho está perto de acabar
Não quero que me acordem
Pois então não vou dormir
Até quando aguentar
Hailton Andrade
Todo mundo só quer dançar
Dia e noite, sem parar
Não há carnaval
Mas receio
Em breve a quarta de cinzas chegará
No caminho das montanhas
Percebo que o sonho está perto de acabar
Não quero que me acordem
Pois então não vou dormir
Até quando aguentar
Hailton Andrade
sábado, 28 de abril de 2012
Flor por correspondência
Todo atrevimento que me falta
Ela não tem
Francesa com tonalidade brasileira
É uma verdadeira flor europeia
Espécie rara, muito cobiçada
Se chega e me deixa mudo
Creio ser o distinto perfume
Vai embora desconfiada
Meu olhar não é discreto
Preciso fazer mais do que isso
Ela não se rende, teme
Mas não perde por esperar
É primavera
Hailton Andrade
Ela não tem
Francesa com tonalidade brasileira
É uma verdadeira flor europeia
Espécie rara, muito cobiçada
Se chega e me deixa mudo
Creio ser o distinto perfume
Vai embora desconfiada
Meu olhar não é discreto
Preciso fazer mais do que isso
Ela não se rende, teme
Mas não perde por esperar
É primavera
Hailton Andrade
terça-feira, 13 de março de 2012
O ser do futebol
Caído no gramado da dor
Noto que o juiz errou
Sequer cartão saiu
Nem pedir pra sair pediu
O crime das quatro linhas é anti-arte
Perde o time, perde o torcedor
Ganha quem é odiado pela bola
Brucutu, saravá e nunca mais
A ginga, o drible, a fantasia
Quero mais craques, ou seria demais?
Pelo fim da correria, da força física
Digo que fico, fico com a razão do gol
Daquele que age e depois, se quiser, pensa
Corre, sai, marca, aparece, deixa, marca
Jamais defende
A rede balança, faz chorar e rir
O povo vira povo
A arquibancada treme, o chão sai do lugar
Nascem, siamesas, alegria e tristeza
Assim é o futebol, tem que ser
Hailton Andrade
Noto que o juiz errou
Sequer cartão saiu
Nem pedir pra sair pediu
O crime das quatro linhas é anti-arte
Perde o time, perde o torcedor
Ganha quem é odiado pela bola
Brucutu, saravá e nunca mais
A ginga, o drible, a fantasia
Quero mais craques, ou seria demais?
Pelo fim da correria, da força física
Digo que fico, fico com a razão do gol
Daquele que age e depois, se quiser, pensa
Corre, sai, marca, aparece, deixa, marca
Jamais defende
A rede balança, faz chorar e rir
O povo vira povo
A arquibancada treme, o chão sai do lugar
Nascem, siamesas, alegria e tristeza
Assim é o futebol, tem que ser
Hailton Andrade
segunda-feira, 5 de março de 2012
Maria Luiza
Menina, minha filha
Cedo virou mulher
Fez bater forte o coração
Deixou o pai, o irmão
Caiu nos braços de um homem qualquer
Apaixonada, embarcou nessa onda
Tudo pra trás ficou
Na despedida sorriu
Atravessou o continente
Flutuou pelo mar
Só parou, somente, num bar
Ela desatinou, Chico avisara
Volta pra casa, sai do exílio
Aqui conosco a guerra é sem tiro
Não há cadeia ou sequer falta de amigo
A paz inexiste, mas é bom mesmo assim
Hailton Andrade
Cedo virou mulher
Fez bater forte o coração
Deixou o pai, o irmão
Caiu nos braços de um homem qualquer
Apaixonada, embarcou nessa onda
Tudo pra trás ficou
Na despedida sorriu
Atravessou o continente
Flutuou pelo mar
Só parou, somente, num bar
Ela desatinou, Chico avisara
Volta pra casa, sai do exílio
Aqui conosco a guerra é sem tiro
Não há cadeia ou sequer falta de amigo
A paz inexiste, mas é bom mesmo assim
Hailton Andrade
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Greve da alegria
Todo mundo sumiu
É raro ver alguém
Mas, ao que parece, estão todos bem
Santa internet, nosso refúgio de cada dia
Atualmente, cativeiro da agonia
Em qualquer site ou rede social, verdades e boataria
Há uma greve, soube outro dia
Ao que parece, dissipou-se a alegria
Eventos sinistros mudaram a rotina
Anteciparam a quarta-feira de cinzas
Não tem polícia, não tem ladrão
Até os políticos sumiram no arrastão
Não sobrou nada
Só vejo pânico na população
Mas o que interessa é que o Rio continua lindo
Qualquer João sabe disso
Hoje foi um dia bom
Voltei pra casa num ônibus vazio
Não tinha trânsito, só arrepio
Vai tudo bem pelas bandas do Pelourinho
Ouço tiros, ou seriam fogos?
A Força Nacional está em nosso solo
Vou tomar uma pra relaxar
Ao som do Chiclete vou descansar
O carnaval bate a porta
E preciso me preparar
Só falta pegar o abadá
Tá tudo escuro, vejo as ruas vazias
É o luto da garantia
Vou dormir, chegou a hora
O fim de semana é dos corajosos
Que levantam suas mãos pra cima
E pedem algo aos poderosos
Eu fico de canto, só olhando
Aguardo novidades
Quero saber se vai ter aula na faculdade
Tô preocupado com o futuro da sociedade
Meu filho é pequeno e, por esses dias,
Foi o único que vi sorrindo de verdade
Hailton Andrade
É raro ver alguém
Mas, ao que parece, estão todos bem
Santa internet, nosso refúgio de cada dia
Atualmente, cativeiro da agonia
Em qualquer site ou rede social, verdades e boataria
Há uma greve, soube outro dia
Ao que parece, dissipou-se a alegria
Eventos sinistros mudaram a rotina
Anteciparam a quarta-feira de cinzas
Não tem polícia, não tem ladrão
Até os políticos sumiram no arrastão
Não sobrou nada
Só vejo pânico na população
Mas o que interessa é que o Rio continua lindo
Qualquer João sabe disso
Hoje foi um dia bom
Voltei pra casa num ônibus vazio
Não tinha trânsito, só arrepio
Vai tudo bem pelas bandas do Pelourinho
Ouço tiros, ou seriam fogos?
A Força Nacional está em nosso solo
Vou tomar uma pra relaxar
Ao som do Chiclete vou descansar
O carnaval bate a porta
E preciso me preparar
Só falta pegar o abadá
Tá tudo escuro, vejo as ruas vazias
É o luto da garantia
Vou dormir, chegou a hora
O fim de semana é dos corajosos
Que levantam suas mãos pra cima
E pedem algo aos poderosos
Eu fico de canto, só olhando
Aguardo novidades
Quero saber se vai ter aula na faculdade
Tô preocupado com o futuro da sociedade
Meu filho é pequeno e, por esses dias,
Foi o único que vi sorrindo de verdade
Hailton Andrade
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Bruna italiana
Nunca te vi
Antes do sol morrer
Até me esqueci
Como é vê-lo nascer
Fui caminhando
Mirando um sorriso
Que era teu
Sonho com isso
Quando acordei
Estava perdido
Não encontrei
O que havia seguido
Sozinho em Roma
Florença ou Veneza
Só lembro de te
Sequer penso em mim
O sol vai nascer
Teu cabelo brilhará
Pisa na torre
E se joga em mim
Hailton Andrade
Antes do sol morrer
Até me esqueci
Como é vê-lo nascer
Fui caminhando
Mirando um sorriso
Que era teu
Sonho com isso
Quando acordei
Estava perdido
Não encontrei
O que havia seguido
Sozinho em Roma
Florença ou Veneza
Só lembro de te
Sequer penso em mim
O sol vai nascer
Teu cabelo brilhará
Pisa na torre
E se joga em mim
Hailton Andrade
Assinar:
Postagens (Atom)